quarta-feira, 1 de junho de 2011

Duas Mulheres para um Bêbado.

04:45 h 20 de fevereiro

Na Corvette branca Carter não podia acreditar que estava entrando em um motel com aquelas duas ao seu lado. Todos haviam bebido bastante, ele também. Cláudia não parou de tomar champagne durante toda a noite e Lim acompanhou a loira conversando animadamente sem permitir que Carter abordasse o assunto que queria. Quando saíram e Carter ofereceu para levar Cláudia até em casa ela topou imediatamente. Como estavam bastante bêbadas não haveria problema em ir direto para um motel. Se alguém o contestasse não se importaria e apenas alegaria que estava sem condições de continuar dirigindo e aquele motel era a opção mais próxima e segura não passando pela sua cabeça nada mais.
Entraram os três para a suíte máster. Carter meio trôpego, Cláudia e Lim bem melhor e sorrindo muito com aquela situação. Assim que viram a grande cama redonda no centro do quarto as duas correram e saltaram sobre ela dando gargalhadas. Carter não podia acreditar. Duas mulheres lindas com ele no motel, bêbados e dispostos a tudo. Carter foi até o banheiro e sentiu-se muito enjoado. Havia bebido muito uísque e seu estômago não parecia estar suportando o excesso. Teve de correr para o vaso sanitário para não vomitar no chão da suíte. Passou mal, muito mal. Ficou ali com a cara próximo ao vaso sanitário quase botando suas tripas para fora de tanto vomitar. Passou um bom tempo no banheiro, pálido e trêmulo. Maldito uísque. Queria sair e se misturar as mulheres que o aguardavam lá fora mas não queria passar o vexame de vomitar na cama. E assim ficou até que já amanhecendo conseguiu melhorar um pouco e sair do banheiro. Quando chegou no quarto se deparou com uma cena erótica. As duas estavam abraçadas nuas dormindo angelicamente. Os lençóis amarrotados indicavam uma intensa atividade e uma grande oportunidade perdida. Tentou acordar Lim que apenas resmungou e se virou para o lado. Mexeu com Cláudia que também resmungou abraçando a oriental e colando seu corpo ao dela ainda mais.
Carter sem graça e ainda trêmulo pegou uma garrafa de água e tomou toda de um só gole. Depois desmaiou no canto que sobrara daquela grande cama redonda.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bebidas, Mulheres e Negócios.

19:45 h 19 de fevereiro – Rio de Janeiro

A cobertura situada na Viera Souto estava totalmente decorada para o coquetel. Nas mesas taças de champagne cheias formavam desenhos circulares em volta de baldes com gelo e garrafas de rótulos amarelos e dourados. Carter havia convidado Lim para o evento. Precisava obter as informações sobre os processos relacionados ao banqueiro. Sua amiga, do Garota de Ipanema, prometeu comparecer ao coquetel e se encontrar para uma conversa sobre negócios. Caso não conseguisse as informações que precisava estaria disposto a contratar alguns amigos ligados ao serviço de inteligência para investigar. Estar com Lim ali garantia sua noitada. Estava deslumbrado com a oriental e achou que poderia se aventurar mais com ela após alguns drinks.
_Olá querido, como vai?
Disse uma loira alta aproximando-se de Carter.
_Boa noite Cláudia. Tudo bem? Achei que você não viria!
_Porque pensou assim meu amor? Acha que eu perderia um coquetel destes? Todos os anos eu sou convidada e não perco nenhum.  Meu amigo faz questão da minha presença, sou muito ligada a família dele sabe? Mas quem é esta moça linda que você ainda não me apresentou?
_Cláudia, esta é a senhorita Lim, Lim  Jang da Republica Socialista da China.
_Muito prazer Lim! Não repare na falta de jeito dos homens. Eles são todos iguais e desatentos conosco.
_Não é o que parece Senhora Cláudia. O senhor Smith é muito amável e educado.
_Obrigado Lim. Respondeu Carter.
_Senhorita Cláudia, por favor! Lim, vamos deixar de formalidades e buscar uma champagne. Esta noite vamos nos divertir bastante.
Lim observou Cláudia que se dirigia para as mesas onde estavam as bebidas. Os garçons já serviam os convidados e uma banda de jazz tocava Miles Davis. Cláudia era uma loira de olhos verdes penetrantes. Seu olhar era fatal e seus modos intimidadores. Parecia uma mulher bastante decidida e se vestia muito bem apesar de insinuante o que a deixava um pouco vulgar. Mas Lim ficou impressionada com sua beleza.
_Lim!
Disse Carter.
_Precisamos acertar sua ida até Brasília. Recebi a confirmação do jantar na casa de Lilibeth. Parece que as coisas estão conforme o previsto. Nosso contato estará confirmando o contrato e poderemos integrar você à equipe que vai preparar o banquete. Acredito que o embaixador estará presente.
Lim consentiu com a cabeça observando a loira vindo em sua direção com duas taças de champagne na mão.
_Uísque senhor!
Ofereceu o garçom. Carter pegou um copo com um guardanapo envolto e começou a balançar o gelo.
A noite era clara e se podia avistar o mar e a avenida lá embaixo com muitos carros e pessoas caminhando animadamente pela orla. O carnaval deixava a cidade animada e cheia de blocos carnavalescos percorrendo as praias. Em todos os cantos da cidade se ouviam batuques e trompetes. A decoração da cobertura era sóbria e tinha pequenos detalhes que lembravam a folia da cidade, com muita discrição e bom gosto.

sábado, 21 de maio de 2011

Romanée-Conti Petrus 1982


A refeição começou com uma entrada de escargot bourguigne, preparados com manteiga de alho com ervas. O prato principal escolhido foi o carré de cordeiro dourado ao forno, servido com risoto de ervas. Sobremesa: torta de maçã caramelada, acompanhada de sorvete. O Piantella primava pela qualidade de sua carta de vinhos. A casa tem duas adegas com 6 000 garrafas e cerca de 2 000 rótulos, com preciosidades como o Romanée-Conti Petrus 1982, a 8.000 dólares. Marcus pode perceber na mesa do grupo ligado ao vice-presidente várias destas garrafas. Torceu o nariz e não se sentiu a vontade com a incompatibilidade do discurso que acabava de ouvir e o preço do vinho que parte da comitiva saboreava. Para um jornalista o cardápio e a carta de vinhos eram proibitivos. Se tivesse que pagar o almoço daquela tarde, provavelmente ficaria duro por alguns dias até equilibrar sua diária. Uma mixaria!
_Você vai se surpreender com o que este grupo vai modificar na estrutura do governo brasileiro. Marcus? É este mesmo o seu nome não?
_Sim senhor presidente, Marcus Venner. Sou responsável pela cobertura de sua posse senhor. Espero poder acompanha-lo até a rampa no dia de sua posse.
_Se Deus quiser meu filho, se Deus quiser!
            O candidato passou pela cadeira do jornalista em direção ao banheiro do Piantella sendo seguido por vários membros da comitiva novamente lembrando um cardume atrás do líder. Era a primeira vez que o candidato eleito falava diretamente com Marcus que ficou emocionado e satisfeito pois era como uma declaração de confiança estabelecendo seu direito de participar dos momentos decisivos daquele governo.
            O almoço trouxe muitas informações para Marcus. Na saída foi chamado pelo assessor de imprensa do futuro governo que solicitou moderação na publicação da matéria sobre o encontro da comitiva afirmando que ainda não era o momento de falar abertamente sobre alguns assuntos tratados no almoço. Garantiu a Marcus entretanto que apenas o fato de citar um almoço do candidato, no restaurante em que ocorreu, seria o bastante para sinalizar a todos a elegância do grupo e a sofisticação política que o novo governo desejava.
_Gostaria que você agendasse também a cobertura do jantar da vitória que vai acontecer na véspera da posse na casa de uma socialite a beira do lago. Entrarei em contato para nosso próximo encontro. Aguarde mais informações e lembre-se contamos com a mobilização das massas para implementação das ações do nosso governo. Não desperdice a oportunidade. É um momento histórico.
 Não esperou a resposta do jornalista e saiu rapidamente atrás de parte da comitiva que já se adiantava pelas escadas do restaurante em direção a saída.  O grupo ligado ao vice-presidente permaneceu em reunião e quando Marcus fez menção a se aproximar foi imediatamente impedido por um correligionário que pediu desculpas informando que era uma reunião particular do grupo e sigilosa.
Marcus se desculpou, confirmou que a despesa seria paga pelo partido, graças a Deus, e foi embora pois precisava de um pouco de descanso.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Com certeza uma nova história!

12:45 h 18 de fevereiro – Brasília - DF

A Avenida das nações estava tranqüila e o trânsito naquela tarde de segunda feira parecia fluir calmo e sem turbulências. A Estrada Parque Dom Bosco também parecia calma naquele horário. Muitos carros seguiam pela orla do lago Paranoá como um cortejo em direção ao horizonte. Em Brasília o horizonte era sempre distante e plano. A cidade era uma amplidão fantasiosa. Lilibeth sentia como se fosse Alice no país das maravilhas. Todos os eventos sociais eram glamorosos e tinham um sentido político que emocionava e encantava. A sensação de poder emanava das pessoas do seu círculo social. O encontro programado para sua casa a beira do lago deveria estar à altura do momento e das personalidades envolvidas. Suas ligações e os interesses comerciais envolvidos justificavam os altos gastos com a contratação dos melhores profissionais da gastronomia brasileira. A idéia de servir também durante o jantar da vitória pratos típicos da cozinha chinesa fina agradaria ao embaixador e daria um toque exótico, diferente dos jantares programados por toda a capital federal para o futuro presidente. Lilibeth precisava confirmar com seu agente no Rio de Janeiro se já havia recebido a resposta da especialista em cozinha chinesa que havia sido convidada para preparar o jantar.
            Em outro ponto da cidade Marcus se acomodava com certa inibição nas cadeiras clássicas do restaurante. Havia chegado cedo e parecia que os conchavos e deliberações partidárias já haviam começado. Pôde ouvir de um tradicional político a frase "Na mesa de um restaurante, as conversas se equilibram e se chega à clareza dos fatos". A seqüência de fatos marcantes da recente história política do Brasil que tiveram como parte do cenário as mesas do Piantella imprimiu ao restaurante um prestígio inabalável. A "extensão do Congresso Nacional" como já foi chamado, transformou-se em um ícone de Brasília. Marcus sabia que o almoço era a sua oportunidade de estar bem perto do poder e das decisões nacionais. Tinha uma visão abrangente do momento e sabia que a sua percepção indicava uma grande possibilidade. Queria saber sobre o processo depois da posse que ocorreria em um mês. Tinha que ficar perto pois o assunto da roda que se formara ao redor do candidato indicaria a estratégia da oposição quando assumisse o comando da nação. Ficou sabendo sobre o processo de pagamento da dívida externa, como seriam passadas as informações para os correspondentes estrangeiros. A possibilidade de rever a concessão de lavras e a nova política de exportação de minerais estratégicos como o Nióbio. Os impostos para comercialização de remédios que utilizassem produtos da flora brasileira e eram exportados. A reserva de mercado para a biotecnologia nacional. Os investimentos em centros de pesquisa nacionais e a política de valorização dos centros universitários. A intenção de investir pesado na educação básica.
Marcus estava sem fôlego com o que ouvia. Os assessores olhavam constantemente para o candidato e para Marcus que ouvia e consentia afirmativamente com a cabeça. O candidato tinha ao lado um jovem político, seu neto, que também ouvia atentamente com um brilho nos olhos os discursos pausados e firmes do avô. A impressão que o jornalista tinha era que a censura seria imediata, permitindo ou não a publicação do que estava sendo dito no Piantella. Era o único jornalista presente, o quê havia sido acordado na noite anterior. Então deveria esperar a orientação para escrever mais uma matéria sobre a posse e os passos do candidato eleito.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mar e Sol. Rio de Janeiro.

12:25 h 18 de fevereiro – RJ
Lim desarrumou sua mala com cuidado separando cada peça de roupa. Da maleta de objetos pessoais retirou os cremes e perfumes. Pegou um batom com tampa metálica e segurou compenetrada. Em sua mente passavam lembranças dos momentos em que recebera as instruções para a nova missão. Seria uma tarefa simples para sua qualificação. Já tinha participado de outras ações bem mais complexas e aquela era apenas mais uma determinação da firma. Se algum país de terceiro mundo quisesse controlar suas relações internacionais e sair da condição de inferioridade no mercado que se preparasse ou formasse seus próprios agentes. Em todo o caso não queria deixar de curtir os trópicos, tinha um compromisso marcado para aquela manhã e até agora ninguém a havia procurado. Foi bom pois acordara tarde e descansada da viagem. O telefone toca e Lim demora a atender, coloca cuidadosamente o batom com tampa metálica na maleta em uma bolsinha elástica interna onde estaria mais seguro.
_Alô? Sim pode avisar que já estou descendo! Obrigado.
Carter a aguardava na recepção do hotel. Assim que avistou o contato percebeu suas intenções. Carter trajava uma bermuda branca e uma camiseta La Coste também branca, meias soquete e tênis adidas. Tinha um lencinho ridículo em volta do pescoço e usava óculos Ray Ban com aro de ouro.
_Bom dia Senhorita Lim, espero que tenha passado bem a noite e descansado bastante. Desculpe o atraso, tive que resolver alguns problemas técnicos.
_A pontualidade era uma das suas qualidades. Garantiram-me!
_Quer dizer que havia outras? Fico feliz!
_Parece que estavam enganados!
_Senhorita Lim, sou um cavalheiro! Não poderia acorda-la tão cedo após uma viagem cansativa. Achei melhor não incomodá-la permitindo que recuperasse suas energias. Sei de sua responsabilidade e do rigor da missão!
_Estou certa que sim Mister Smith! Agora eu gostaria de tomar um café. O senhor me acompanha?
Carter seguiu a chinesa até o salão e puderam constatar que já não serviam mais o café. Então decidiram andar pela cidade e almoçar enquanto conversavam sobre a missão.
No estacionamento do hotel Lim ficou admirada com o carro de Carter. Uma linda Corvette conversível,  branca como as roupas que Carter usava. A pintura reluzia o intenso brilho do sol daquela tarde e deixavam claro que o carro tinha sido pouco ou nunca usado. Carter correu e abriu a porta gentilmente para Lim que majestosa sentou-se no banco do passageiro. Carter rapidamente deu a volta no carro e pensou em saltar sobre a lateral direto para o banco do motorista, mas conteve-se a tempo e achou melhor abrir a porta com elegância e assumir o comando de seu Corvette.
No percurso pela orla Lim pode perceber porque o Rio era chamado de cidade maravilhosa. Nunca havia visto tanta gente bonita em roupas de banho tão sensuais reunidas em uma mesma praia. A expressão no rosto das pessoas, a brisa no rosto e o calor do sol deixavam-na extasiada e emocionada. A sensação de prazer e satisfação davam na chinesa  vontade de saltar do carro, correr pela areia da praia e se atirar no mar. Carter falava sobre a praia e a liberdade do carioca. Explicava sobre Leblon, Ipanema e Arpoador. Muitos carros passavam em velocidade ao lado da Corvette e Carter seguia em um ritmo lento bem próximo a guia do passeio. Havia muitas barracas, todas cheias de pessoas conversando e bebendo água de coco, cerveja e refrigerante. Os homens eram bronzeados e bonitos. Os corpos bem definidos e os calções pequenos deixando a mostra belos bumbuns. Lim gostava de belos bumbuns, tinha paixão pelas bundinhas dos homens.
_Pare o carro! Pediu Lim.
_Agora? Não vamos almoçar?
_Pare o carro por favor Sr. Smith.
A expressão era de súplica e o tom de voz também. Carter entendeu pela expressão do rosto de Lim que o momento transcendia a racionalidade e procurou uma vaga no canteiro central da avenida. Parou o carro e Lim desceu sem espera-lo atravessando a avenida tirando seus sapatos e correndo para a areia. Linda, vestida com uma blusa fina e transparente que permitiam ver seus pequenos seios, uma pantalona branca larga mas justa na cintura que ressaltavam suas nádegas e o contorno de sua cintura. A barriguinha lisa e branquinha podia ser vista pela abertura da blusa assim como o umbiguinho bem feitinho com alguns pelinhos negros que desciam entrando pela pantalona.
            Para Lim a experiência foi inesquecível, para Carter uma tentação. Naquela tarde os dois conversaram muito na areia da praia de Ipanema. Comeram churrasquinho de camarão, tomaram água de coco e foram almoçar bem tarde, sujos de areia e com os rostos vermelhos do sol. Carter não teve clima para se insinuar como queria. A cidade venceu sendo o centro das atenções da chinesa com suas belezas naturais. A duas maravilhosas, lindas e deslumbradas, Lim e o Rio de Janeiro.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ratos na Imprensa.

10:25 h 18 de fevereiro - Brasília- DF
Marcus Venner acordou sobressaltado. Dormira na sala do apartamento de um repórter da rádio Senado de Brasília que saíra da reunião da noite anterior na sede do PMDB e que o chamara para tomar uma cerveja. Lembrava que o colega tinha dado informações preciosas sobre a agenda do candidato do partido e pretendia seguir de perto todos os passos. A posse seria daqui a um mês aproximadamente e estes últimos momentos de ditadura eram notícia para todo o mundo, não podia perder nem um movimento sequer ou estaria na mesmice. Estas notícias seriam a tônica da imprensa mas era nos detalhes que estavam as boas matérias. Contara ao colega que estava hospedado com um amigo da redação mas como estava já amanhecendo resolveu aceitar o convite e se acomodou no sofá da sala. Estava todo torto é verdade, mas conseguira descansar o suficiente para sair na cola da comitiva do futuro presidente da república. O dia na capital federal estava limpo e bonito, apenas o ar seco deixava uma sensação incomoda na garganta. Pegou um táxi e seguiu para o restaurante onde aconteceria o encontro dos membros do futuro governo. As informações que recebera e o acordo que fizera na noite anterior era de ter acesso aos passos do futuro presidente até a posse. Em contra partida estaria enviando as matérias para a redação com exclusividade para publicação conforme aprovação dos assessores. Para Marcus aqueles assessores pareciam mais um cardume de peixes seguindo o líder. Era só o chefe mudar de direção para que vinte ou trinta acompanhantes imediatamente também mudassem para a mesma direção. Parecia que ninguém tinha vontade própria. Puxa saco era o que mais se via na comitiva, todos querendo ficar mais próximo do chefe na esperança de sobrar alguma boquinha ou cargo. Mas Marcus continuava achando estranho tudo estar dando certo para o candidato a presidência. Pelo conhecimento da história do Brasil e seus momentos negros de ditadura não conseguia entender como foi possível chegar até aquele ponto. Tudo bem, pensou, melhor assim. E se realmente tudo der certo melhores dias virão. Esta era a esperança de muitos brasileiros.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sensualidade Clara.

05:25 h 18 de fevereiro
O mar visto de Ipanema e do Leblon é uma maravilha. A estrada que levava até o hotel serpenteava pela encosta da montanha de pedra e era possível notar o dia chegando com um tênue clarear no horizonte. Carter não se sentia à vontade com a beleza da mulher ao seu lado no táxi. Ficara calado após sua mancada e somente havia feito comentários sobre a cidade que deixava a oriental deslumbrada. A reserva era para uma suíte de luxo no 6º andar e Carter se prontificou a acompanhar Lim até  seu aposento.
_Posso apanha-la amanhã cedo para o café e depois mostrar a cidade
_Será um prazer Sr. Smith. Minha agenda está livre até a noite!
_Então virei de carro. Você tem de conhecer as praias. O Arpoador é muito bonito, podemos dar um mergulho, parece que o tempo vai melhorar e teremos um dia muito bonito.
_Espero que sim. Vou dormir um pouco, podemos marcar para as dez horas?
_Esta bem Srta. Lim. Bom descanso!
Carter tinha pouco tempo para cair na cama e voltar até a zona sul para cumprir o compromisso. Precisava dormir um pouco, o final de semana foi cheio e tinha que repassar todo o plano para Lim.
No quarto Lim foi até a suíte, encheu a banheira com água bem quente, foi até o frigobar, achou uma garrafinha de champagne, abriu enchendo uma taça que estava sobre a mesa. Provou da bebida com prazer e tirou lentamente a roupa em frente ao grande espelho do quarto. Sua pele branca contrastava com seus longos cabelos negros e lisos. Seu sexo bem destacado com pêlos negros como seus cabelos deixaram a oriental excitada e ela se tocou lentamente sorvendo um grande trago da bebida. Depois entrou vagarosamente na banheira até se adaptar ao calor da água. Pôde então relaxar sentindo os jatos da hidromassagem em suas partes íntimas. Em sua face um leve sorriso até adormecer docilmente com a taça vazia ao lado.